terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Cândida Marçal - Sengés

Cândida Marçal em Sengés

        Sengés   pequeno município posicionado quase na divisa do estado do Paraná com o estado de São Paulo, está situado no norte paranaense, também conhecido como “norte pioneiro”, distando 274 quilômetros de Curitiba. Repousa às margens do rio Jaguaricatú que atravessa o centro da cidade, para seguir seu curso em direção de outros afluentes que vão desaguar no rio Paranapanema. Também atravessava a cidade, praticamente contando-a ao meio, a estrada de ferro que unia os estados do Paraná e São Paulo. Justamente em virtude desse importante empreendimento, a localidade onde foi construída tem seu nome em homenagem ao engenheiro Gastão Sengés, responsável pela construção daquela ferrovia, criminosamente desativada por conta da política de um governo irracional que prioriza o transporte rodoviário, com todas suas infelizes consequências.

 Localização de Sengés no mapa do Paraná.

Embora não tenha sido Sengés a região de origem do casal Cândida Marçal e seu marido Salvador Subtil de Queiróz, foi aí onde nasceram e criaram a maioria de seus filhos.
Quando os Marçal ali chegaram, Sengés ainda era um pequeno vilarejo, elevado a município quando de seu desmembramento em 1º de março de 1934 do município de Jaguariaíva, com sede mais ao sul na direção da capital paranaense. Tem em Itararé, ao norte, já no território paulista, a cidade mais próxima cerca de 30 quilômetros. Possui algumas atrações de caráter turísticos tais como as grutas da Barreira, um grande “canyon”, cascatas e trilhas ecológicas que fazem parte da chamada “rota dos tropeiros”.


Os tropeiros conduzindo montarias pelo Paraná.

A ocupação dessa região, segundo dados obtidos através de site oficial do governo paranaense, se deu aproximadamente no ano de 1883, com o estímulo colonizador dado aos brasileiros pelo agonizante regime imperial, que para o sul do País procurou atrair colonos, com a notícia de riquezas naturais ali existentes aliadas ao seu solo fértil. Nessa época o Brasil já começava a se preparar inevitavelmente para seus primeiros passos de reformas radicais em todo o seu sistema político.



Pinheirais paranaenses em foto de Marc Ferrez – 1890.

O regime escravagista ainda estava vigente, embora já atingido mortalmente em setembro de 1871 com a “Lei do Ventre Livre” que culminaria com a abolição da escravatura em 13 de maio de 1888 quando passa a vigorar a “Lei Áurea”.  Por essa razão a ocupação do território, baseada na fertilidade do solo e demais riquezas naturais, passa a ser estimulado. A migração de colonos de regiões próximas, principalmente do estado de São Paulo, para trabalhar essas terras, traz também para Sengés algumas famílias de origem estrangeira. São alguns poucos italianos, poloneses e até árabes, dentre outros, que assim como em todo o Paraná para essas terras são atraídos, formam um caldo cultural bastante heterogêneo. A grande floresta de araucárias, os pinheiros-do-paraná, com sua extração resultando um rápido retorno de investimento, necessitava de numerosa mão de obra livre para sua derrubada e por essa razão teria sido a primeira alavanca para o crescimento do lugar, surgindo as primeiras fábricas de transformação dessa madeira, utilizadas na construção de casas e mobiliário simples, para atender inicialmente a demanda dos moradores da área e posteriormente a comercialização nos centros maiores.

 Extração de madeira nas florestas de araucárias.

Carregamento de madeira retiradas das florestas de pinheiros em Sengés.

Por volta de 1908, nova leva de migrantes é atraída por esse trabalho e pela instalação da ferrovia, que ali constrói uma estação para embarque de passageiros e da madeira, o que vem dar nova dimensão de desenvolvimento ao povoado que se formava.
Sengés anualmente vive seu maior e mais festivo dia em 20 de janeiro, dia do seu padroeiro São Sebastião. Essa festa também já foi um marco de separação e paradoxalmente de união, entre as duas principais correntes religiosas do local os católicos e os protestantes, cada um com seu templo em um dos lados do rio, resultando anos mais tarde num curioso episódio envolvendo Cândida Marçal, curioso relato que faremos mais adiante.
Antiga estação de Sengés que foi desativada.

Cândida e Salvador, ao chegar nesse remoto vilarejo de nome afrancesado (os seus habitantes invariavelmente pronunciam “sãngéis”), encontraram o solo fértil para se fixarem e viver. Nos idos de 1910, eram apenas mais um modesto grupo familiar trabalhando em sua pequena propriedade na zona rural.

 Cândida e Salvador com cinco dos filhos.
Atrás o mais velho Osório. Da esq. p/dir. – Sebastião, Hugo, Licurgo e Oales.
 
Salvador Subtil de Queiroz e sua montaria predileta.

Dos pais de ambos, quase nada se sabe, apenas que a família de meu avô Salvador Subtil de Queiroz, também conhecido como Salvador “Firico”, tem sua origem no pequeno município de Capão Bonito no estado de São Paulo, onde ele veio a nascer em 2 de novembro de 1881. Era o segundo filho de Zeferino Alves dos Santos e de Francisca Romana de Paula que se casaram lá mesmo, em Capão Bonito, aos 03 de novembro de 1878. Há que se observar aqui que o sobrenome dos pais de Salvador não carregam o patronímico familiar “de Queiroz”, entretanto, ao encontrarmos o registro de nascimento em 18 de novembro de 1850, de seu pai Zeferino, constatamos que sua avó Leonor Eufrásia de Queiroz, casada com Benedito Gomes da Silva, teria sido homenageada com a inclusão desse sobrenome no neto.
Já os pais de minha avó Cândida Pereira Marçal, teriam vindo da cidade de Itaberá, em São Paulo, para Itararé onde ela, filha de Joaquim Paulo Pereira Marçal e de Maria Rosa Marçal viria a nascer a 20 de janeiro de 1885. Se dizia também na família, talvez de modo folclórico, que seus pais teriam origem espanhola, sendo até possível que originalmente tivessem feito parte de um grupo familiar descendentes de ciganos que haviam se fixado em Itaberá. Dela, essa origem parece ser aceita pelo fato de que, além de ser muito religiosa, Cândida lia e escrevia corretamente, inclusive seus missais em latim, livretos religiosos em tempos que as missas eram totalmente rezadas nesse idioma. Tinha ainda uma habilidade natural para a música. Sabia tocar violão, porém destacava-se mais na sanfona ou acordeona. Também era conhecedora de rezas curativas complementadas com infusões da medicina natural, fortificantes e outros remédios caseiros, produzidos com ervas as mais diversas, algumas das quais ela mesma plantava em pequena horta doméstica. Vale lembrar que naqueles tempos, em lugares de quase nenhum outro recurso, essas habilidades eram extremamente úteis na educação e nos cuidados com a prole.
Foi em Itararé que Cândida e Salvador vieram a se conhecer e aos 18 de abril de 1903 se casaram na Igreja Matriz daquela cidade. Nessa mesma igreja é batizada Esmênia, a primeira dentre os filhos do casal, nascida em 03 de março de 1904.
Somente após o nascimento do segundo filho, Osório em 30 de abril de 1906, teria o casal se mudado para Sengés onde passam a residir. Essa mudança do casal se dá, muito provavelmente, em virtude das oportunidades de trabalho e aquisição de pequena porção de terras que naqueles tempos eram oferecidas na região vizinha, onde lavradores da região eram atraídas pela extração de madeira e recentes plantações de café.
O casal teve ao todo dez filhos, a saber:

SALVADOR (02/11/1881 – 06/09/1942)
CÂNDIDA (20/01/1885 – 08/12/1958)

 1.      Esmênia (03/03/1904) – Teria falecido aos 17 anos, ainda em Itararé,
       onde permanecera morando com a tia Jacyntha para estudar.
 2.      Osório Subtil Marçal (30/04/1906) - oficial barbeiro em Ponta Grossa,
       casado com Alice Araújo Marçal.
 3.  Pedrina Subtil Marçal (06/08/1909 às 05:00h), foi casada com Antonio Correa Lima.
 4.  Licurgo Subtil Marçal (ou Lyculgo – 21/07/1914), casado com Iracema Carvalho.
 5.  Sebastião Subtil Marçal (09/03/1915 às 12:00h ),  casado com Albertina Vicentini Marçal.
 6.  Elydia Subtil Marçal (30/03/1918) – faleceu aos 7 anos por infecção intestinal.
 7.  Públio (22/11/1919 – 18/04/1921) – vítima de tétano.
 8.  Hugo Subtil Marçal – comerciante em Londrina, casado com Iluína Pompeu Marçal.
 9.  Oales Subtil de Queiróz, casado com Cecília Mayer Borkowski de Queiróz.
10. Maria Ondina Subtil Marçal (30/07/1926 às 12:00h) casada com José Moacyr Rodrigues Nogueira (09/12/ 1921- 14/03/2002), baiano de Serrinha.



A família possuía uma pequena propriedade adquirida por Salvador, onde se dedicavam à plantação familiar de subsistência, além de uma pequena lavoura de café e algodão. Possuíam também, algumas poucas cabeças de gado leiteiro.
Além de cuidar da propriedade da família, Sengés oferecia poucas opções de trabalho, sendo que Salvador e Cândida, acompanhados de algumas filhas, trabalhavam ocasionalmente na Fazenda Morungava uma das grandes propriedades vizinhas, na época da colheita de café. 

 O casal e as filhas Esmênia e Ondina colhendo o próprio café.

Nhá Cândida, como assim era conhecida por sua vez destaca-se de imediato na crescente comunidade religiosa local, como uma das suas mais atuantes orientadoras. Segundo o que colhemos em um pequeno histórico sobre a paróquia do lugar, no ano de 1924 visitou Sengés, para dar atendimento aos paroquianos, certo Frei Ricardo. Nessa ocasião nomeou uma comissão de membros da primeira capela construída em 1917, que deviam cuidar, como leigos, do serviço religioso e também da parte financeira, com o objetivo de levantar uma capela de maiores proporções. Faziam parte desta comissão alguns dos cidadãos mais importantes da comunidade tais como os senhores Jorge B. Santos, Josino J. Moraes, Norberto Machado, Domingos Branco, Ezequias Pereira e as senhoras Augusta R. Machado e Cândida Subtil Marçal.

 

 Cândida na frente da velha capela junto ao Frei Ricardo e as “Filhas de Maria”.

Aquela Capela, construída em 1917 na parte alta da rua que mais tarde levaria o nome de Expedicionário Anélio da Luz, justa homenagem ao pracinha morto em combate durante a segunda grande guerra, foi mudada em 1934 para o local onde hoje se encontra a Igreja de Cristo Rei. Nesse mesmo ano foi colocada e abençoada a primeira pedra dos alicerces da Igreja de Sengés, pelo padre Francisco Capute.
Novamente uma comissão auxiliadora na construção do templo seria formada e ainda desta feita dentre os nomeados lá estava Cândida Marçal entre seus componentes. A construção do novo templo teve início em 7 de abril de 1934, substituindo assim a segunda capela.
Morando na cidade e mais próxima da nova igreja, cuja construção acompanhava de perto, ela também tem mais tempo para dedicar-se à sua devoção.




A nova igreja em construção no ano de 1934.

Foto de 1935 com Cândida, Salvador e a igreja em construção ao fundo.

Cândida Marçal fazia parte da congregação de “Filhas de Maria”, sendo uma das coordenadoras mais ativas desse movimento cristão, organizando grupos de crianças para as aulas de catecismo. As festas religiosas, novenas e outras atividades da paróquia, mereciam dela uma atenção especial. Sem descuidar dos cuidados com os filhos, ela estava sempre à frente de todas as atividades da Igreja, fosse durante as novenas ou nas procissões. Durante esse evento lá ia ela dirigindo os cânticos religiosos e as rezas mais importantes, prática que viria a resultar em um dos episódios mais marcantes da vida religiosa dos habitantes daquela pequena cidade.

 As aulas de catecismo com filhos e crianças do lugar.

Em ano que infelizmente não conseguimos precisar, certo dia 20 de janeiro na festa de São Sebastião o padroeiro do local, o ponto alto das novenas em louvor ao santo, como sempre era a procissão. Saindo o cortejo da Igreja, serpenteava as principais ruelas no lado católico de Sengés, indo até as proximidades da estação de trens de onde retornava, seguindo até a cabeceira da ponte sobre o rio que dividia a cidade para dar a meia volta e retornar à Igreja. Convém registrar que, embora não existisse rivalidades religiosas que perturbasse a vida de seu povo, nessas épocas festivas a cidade se dividia naturalmente em dois lados, o lado católico e o lado dito “protestante”, tendo como divisor natural o caudaloso rio Jaguaricatú, cujos limites eram definidos pela ponte, mais precisamente pela cabeceira de cada margem.
Em cada um dos lados existia o mais importante templo de cada uma das religiões, portanto, a procissão sempre retornava dessa cabeceira. Postados do outro lado enquanto o cortejo religioso se movimentava, ficavam grupos de protestantes, como que aparentando advertir que não permitiriam que a procissão passasse daquele ponto, seguindo em curso para aquele lado da cidade, mesmo sabendo que ali moravam também diversas famílias católicas.


A igreja presbiteriana no outro lado do Jaguaricatú.

Isso vinha se repetindo ano após ano, nunca ocorrendo nenhum fato que justificasse qualquer comportamento hostil, pois o interessante e paradoxal disso tudo é que, terminada a procissão, quando se iniciava a quermesse, ponto culminante da festa, verdadeiro congraçamento acontecia entre os habitantes de Sengés, inclusive com a presença dos protestantes, que postados naquela cabeceira, pareciam somente aguardar respeitosamente a conclusão dos cultos católicos para atravessar a ponte e se juntar à festança, participando ativamente da quermesse organizada na lateral da Igreja católica, sem qualquer atitude de provocação ou algazarra. Conta-se que havia até aqueles não católicos que doavam prendas para serem leiloadas do alto do coreto ao lado da igreja. Todos pareciam entender que o comércio e a vida normal da localidade dependiam desse clima pacífico e de tolerante respeito mútuo.
Mas eis que um daqueles dias festivos, Nhá Cândida Marçal surpreende a todos. A família gozava da amizade de tantos quanto os conheciam, fossem católicos ou protestantes. Ela nunca havia se preocupado com essas diferenças e num certo 20 de janeiro tudo parecia transcorrer como nos anos anteriores.
Terminada a missa, organizada a procissão, lá se foram os devotos marchando lentamente, cantando ladainhas e outras rezas, carregando aos ombros os andores com seus santos de devoção. Fizeram o percurso de sempre até a estação e retornando, no momento em que se aproximaram da ponte, de longe já avistavam os mesmos grupos do outro lado, como de costume, a aguardar o término daquelas comemorações.

Um desfile de estudantes cruzando a velha ponte do Jaguaricatu.

Chegando à cabeceira da ponte pararam, como nos anos anteriores, mas surpreendentemente dona Cândida, depois de alguns instantes parada olhando firmemente para os grupos postados adiante, ao invés de orientar o retorno para a Igreja, cantando firmemente dá início a uma inesperada marcha na direção do outro lado do rio, o “lado protestante”. Passados os primeiros momentos de susto e espanto de lado a lado, aos poucos suas “Filhas de Maria” juntaram-se a ela em coro e a seguiram, para logo depois todo o séqüito carregando o andor com a imagem do São Sebastião fazer o mesmo. Houve momentos de expectativa e apreensão. Porém, ao invés de impedir aquela marcha decidida e imprevista, os grupos de protestantes também surpreendidos com tal atitude, não esboçaram qualquer reação. Simplesmente iam abrindo alas para que passassem todos, pela primeira vez, para o outro lado da cidade, carregando bem alto seus andores, dentre os quais o do Santo homenageado que vinha altivo à frente de todos, bem junto à Nhá Cândida.
Podemos muito bem imaginar os pulos de felicidade que dava o coração corajoso daquela figura esbelta, de pele amorenada, cabelos lisos e arrumados em um pequeno coque no alto da cabeça e olhos sorridentes que se destacavam em seu bonito rosto emoldurado pelo inseparável véu que sempre utilizou nessas ocasiões.
No alto da rua a Igreja de São Sebastião e o velho coreto em 1958.

A partir de então, queremos crer que graças ao gesto espontâneo de Cândida Marçal, Sengés não se sentiu mais como uma cidade dividida, pelo menos espiritualmente, pois os moradores católicos que habitavam o outro lado do Jaguaricatú, tiveram a oportunidade de ver passar pela primeira vez diante de suas portas, os andores com as imagens dos santos de suas devoções. O elemento surpresa e a total falta de espírito de provocação deve ter sido o principal responsável pelo pacífico resultado dessa atitude que demonstra o quanto ela desejava a união de seu povo.
Ao final, a festa daquele ano ficou para sempre registrada nos anais da modesta história religiosa de Sengés, por ter sido a mais animada e alegre de todas.

Cândida e a filha Maria Ondina Marçal Nogueira
com que viveu até seus últimos dias.

Acreditamos que em virtude desse episódio inusitado, assim como pela dedicação que sempre houvera demonstrado na formação religiosa das pessoas simples de Sengés, em sua homenagem, anos mais tarde, seu nome foi lembrado para identificar uma das novas ruas nas proximidades da moderna Igreja erigida próximo ao local da antiga. A antiga foi mais um patrimônio  demolido por conta da modernização do sistema viário da cidade.

Cândida Subtil Marçal – foto de 1953.

Com a proximidade de mais uma festa do padroeiro de Sengés no próximo 20 de janeiro, não haveria data mais oportuna para dar vida e imagem àquela que também contribuiu para com a formação moral e religiosa de uma geração de sengeenses.
Foi ela quem ensinou e a meus primos o caminho que levava às mais remotas origens dos Marçal, pois o dia em que se comemora São Sebastião coincidindo com férias escolares, a viagem de trem até Sengés era o programa quase obrigatório de nossa família.  Como filho de Maria Ondina tive maravilhosos dias de férias em Sengés, refrescando-me no Jaguaricatú em companhia de alguns meninos e meninas da cidade. Paulo Ferraz e seu irmão Zezinho, eram companhia certa nos folguedos juvenis. Hospedados na pensão do Hermiliano, velho amigo da família, tínhamos o rio a correr nos fundos da casa e era tudo o que um garoto da capital podia desejar. Saudade daqueles tempos.
As Bodas de Ouro de Hermiliano e dona Maria.
Um dos mais concorridos eventos em Sengés. Dezenas de amigos prestigiaram a missa em ação de graças e a foto na frente da velha Igreja marcou a data. Acredito que alguns dos meninos que estão na frente do grupo, estarão se reconhecendo hoje ou sendo reconhecidos por filhos e netos. Uma dica: O sorridente engravatado é Paulo Ferraz, logo atrás seu irmão José, ao lado dos irmãos Safka.

Construída no mesmo local do velho templo, Esta é a atual Igreja de São Sebastião em Sengés. Sua concepção futurista lembra o estilo e arroubo arquitetônico de Niemeyer.
Sinais dos tempos, mas.....

Fotos de meu acervo particular
e outras capturadas na internet.