sexta-feira, 1 de abril de 2011

O Brasil Vai à Guerra - 2

FAB na Segunda Guerra.

            “Senta a Pua!”


A história da Força Aérea Brasileira está relacionada com Santos Dumont. Graças ao aparelho mais pesado que o ar inventado por ele, tirado do chão por meios próprios e batizado de 14 bis, o mundo e em particular o Brasil, e porque não dizer, o mundo, voltou os olhos para a possibilidade de reproduzir seu feito com os devidos aprimoramentos no projeto original. O mais importante estava sendo demonstrado; era possível ao homem criar e construir suas próprias asas para ganhar os céus.

Alberto Santos Dumont em dois momentos tradicionais.


Santos Dumont a bordo do 14-bis para seu primeiro vôo.

Controvérsias à parte em relação ao mérito da invenção do avião, temos como certo apenas o fato de que foi esse brasileiro o primeiro ser humano a construir um aparelho apropriado para com ele alçar vôo. Demonstrou isso durante sete segundos, voando a uma altura de 2 metros, mesmo que apenas por meros 60 metros de distância diante de um público estimado em mais de mil espectadores. A partir do ponto em que estava parado e com a força de um pequeno motor a gasolina de 50 HP adaptado à uma estrutura rudimentar que imitava um pássaro voando de costas, aos 33 anos o primeiro piloto brasileiro consegue a proeza de decolar e se elevar do solo a bordo de seu aeroplano, um feito até então inédito na história da humanidade. Tal proeza foi levada a cabo no parque de Bagatelle, bem no centro de Paris no dia 23 de outubro de 1906, portanto a apenas 105 anos.

Tentativa frustrada, o dirigível 14 deveria elevar o 14 bis, carregando-o.

O primeiro e espetacular vôo de Santos Dumont a bordo do 14 bis diante
de uma multidão vibrando admirada com o feito.

O suave vôo dirigido pela primeira vez por um homem.

O fantástico aparelho sendo conduzido para exibição após o feito inédito.

Posteriormente às notícias veiculadas na imprensa mundial, os norte-americanos creditaram a seus compatriotas os irmãos Wright, o mérito pela invenção do avião, pois teriam feito um vôo em dezembro de 1903, mas o aparelho que construíram não possuía rodas e foi lançado em uma espécie de catapulta, não tendo decolado como o de Santos Dumont, por outro lado, o primeiro vôo que fizeram na presença de público e da mídia foi realizado apenas em 1908. Tal debate de vez em quando vem à tona, mas para sempre Alberto Santos Dumont, brasileiro natural de Palmira, cidade de Minas Gerais nascido em 20 de julho de 1873, definitivamente fez voar um aparelho mais pesado que o ar em uma decolagem autopropulsionada. Dessa forma é dado início ao desenvolvimento de uma das maiores invenções daquele século, não havendo Santos Dumont tido sequer a preocupação de patenteá-la. É considerado o Pai da Aviação Nacional, patrono da Força Aérea Brasileira.

Os irmãos Wright, Willbur e Orville.

O que teria sido o vôo de 1903.

O primeiro vôo diante de público e da mídia em 1908.

Foi durante a Primeira Grande Guerra (1914 a 1918) que se aventou a possibilidade real do uso do avião como arma de combate. Para isso, ou conseqüência disso, houve um grande desenvolvimento na aerodinâmica dos aparelhos e potência de seus motores, pois além do piloto teriam que carregar armamento e explosivos. Quando o avião passa a ser usado militarmente no Brasil, apenas o Exército e a Marinha possuíam poucos aparelhos com os quais treinavam os seus primeiros pilotos militares, os quais tiveram batismo de fogo durante a Revolução Constitucionalista Brasileira de 1932. No dia 13 de julho daquele ano acontecia o primeiro bombardeio de uma cidade brasileira pela aviação: Cachoeira Paulista, pequeno município de São Paulo, sofre dois ataques que provocam pânico e desespero em sua população. Logo em seguida no dia 23 a Capital também é bombardeada tendo sido o Campo de Marte, onde ficavam os aviões paulistas, sofrido enormes danos. Um mês depois acontece o primeiro combate aéreo entre dois aparelhos paulistas e dois ditatoriais, sendo um verdadeiro espetáculo assistido pelas infantarias adversárias no solo... “perseguem-se e metralham-se, mas sem causar danos nos aviões ou ferimentos nos tripulantes”, segundo descrição de um jornalista da época.

Revolução de 1932 - avião Vought XF3U-1, um dos modelos utilizado.

Curtiss Falcon pronto para entrar em ação em 1932.

Tendo iniciado a Segunda Grande Guerra em 1939, o recrudescimento dos combates na Europa faz com que, mesmo sem estar ainda envolvido diretamente, o Brasil resolva criar em janeiro de 1941 o Ministério da Aeronáutica concentrando as atividades militares do setor da aviação brasileira. Com a declaração de guerra à Alemanha e Itália no ano seguinte, nasce em dezembro de 1943 o 1º Grupo de Aviação de Caça e por conseqüência toma corpo definitivo a FAB – Força Aérea Brasileira, com a incorporação de aviadores da Marinha e do Exército.

O bonito símbolo da FAB - Força Aérea Brasileira.
(clicando sobre a imagem, a verá em tamanho maior e brilhante)

Dentre esses pilotos foram escolhidos aqueles que seriam treinados para integrar as forças aliadas no combate às forças de Hitler e Mussolini. Não dispondo o Brasil de aparelhos de combate apropriados em número suficiente e tecnologia mais moderna, caberia ao governo americano treinar nossos pilotos e prover a aeronáutica brasileira dos equipamentos necessários para serem usados. Em janeiro de 1944 o Major Nero Moura, Comandante do 1º Grupo de Caça seguiu para Orlando na Flórida com 32 homens-chave, entre pilotos e pessoal de manutenção, que seriam treinados e adaptados às normas da Força Aérea Americana junto à qual deveriam seguir em missões de reconhecimento e combate. A esses homens caberia depois, treinar os demais integrantes do Grupo.

Avião de treinamento Curtiss P-40 Flying Tiger.

Formatura de conclusão dos treinamentos nos Curtiss P-40.
Chega a vez de assumir os comandos dos aviões de combate.

Treinamento de combate no Republic P47-Thunderbolt
aparelho utilizado pelos pilotos brasileiros.

Manchete de jornal anuncia a participação da aviação brasileira na guerra.


Prontos para entrar em ação audazes aviadores brasileiros.

Terminado o treinamento com 110 horas de vôo naqueles aparelhos, os pilotos brasileiros estavam prontos para entrar em ação a bordo de 26 potentes P-47. Foi durante as operações de patrulhamento no Canal do Panamá que o grito de guerra dos pilotos brasileiros “Senta a Pua” foi ouvido pela primeira vez e significava “lançar-se sobre o inimigo com decisão, golpe de vista e vontade de aniquilá-lo”, segundo definição do Imortal Austregésilo de Athayde. Por sua vez, o símbolo foi criado a partir do apelido de “avestruz” que os americanos deram aos brasileiros pelo fato de que eles inicialmente tiveram dificuldade em se adaptar ao tempero, ou falta dele, na alimentação americana, mas depois que receberam alguns ingredientes nacionais passaram a comer praticamente de tudo. Por essa razão os americanos achavam que os brasileiros tinham estômago semelhante ao daquela ave, já que agora eram eles que não conseguiam comer o que era servido aos “avestruzes”.

Enquanto a cobra "fumava" heróicamente no solo o audaz avestruz "sentava a pua" no ar.

Capitão Av. Fortunato "o criador" e Ten. Av. Lima Mendes "a criatura".

O "grito de guerra dos aviadores brasileiros" é levado à população do País.

Curiosamente a caricatura de um dos pilotos brasileiros, o Ten. Lima Mendes magro, narigudo e de pescoço comprido”, foi utilizada na composição do rosto do mascote criado pelo Cap. Fortunato. Piloto de Combate da esquadrilha azul, tendo completado 95 missões de combate, o ten. Lima Mendes divertiu-se com a caricatura e tomou para si a incumbência de pintar na carenagem de todos aviões P-47, o emblema "SENTA A PÚA", o que fazia depois de cada missão. Apesar de já estarem bem treinados nas missões de combate geralmente as esquadrilhas eram formadas por três pilotos americanos e um brasileiro, sempre como Ala, ou uma espécie de “guarda-costas” do Comandante ou do Líder da esquadrilha.

A formação da esquadrilha - da esq. p/ dir. - Comandante e Ala, Líder e seu Ala.

Esquadrilhas em formação voando sobre solo italiano.

A primeira missão de combate aconteceu no dia 31 de outubro de 1944 e tinha como objetivo a linha ferroviária na região de Verona. Partem três esquadrilhas, cada uma com quatro P-47, tendo o Capitão Pamplona composto a segunda esquadrilha e desse modo se tornando o primeiro brasileiro a ver de perto os céus italianos onde iriam combater, tendo participado com sucesso em 47 missões. Já quem ao fim da guerra bate o record de missões de combate é o Tenente Torres, com 100 missões bem sucedidas.

Aguardando seu piloto o potente Republic P-47 Thunderbolt, verdadeiro raio
na velocidade, resistência e poder de fogo, das esquadrilhas A, B, C e D.

"Contacto companheiros! Ao vento sobranceiros, lancemos o roncar, da hélice a girar!"
Momento que talvez tenha inspirado uma das estrofes do Hino do Aviador da FAB.


Roncando hélice pronto para elevar o P-47 da esquadrilha D.

O P-47 da esq. B decolando para mais uma missão. No solo outros vão sendo preparados.

O desempenho do piloto brasileiro surpreendeu aos americanos nas missões que se perguntavam como podia ser isso, pois até então eles haviam recebido treinamento recentemente da própria Força Aérea Americana. A explicação simples teria sido a de que, enquanto a maioria dos americanos eram novatos na arte de voar, os brasileiros tinham uma experiência de “vôo visual” no território nacional. Estavam habituados a voar quase que totalmente sem utilizar rádios, quase sem nenhuma informação prática, sem mapas sem comunicação, apenas seguindo alguns pontos de referência no solo, experiência adquirida nas missões do CAN - Correio Aéreo Nacional, em regiões desprovidas de recursos tecnológicos como a amazônica. Portanto, uma rápida ilustração de como atingir o objetivo era mais que suficiente para que concretizassem a missão e retornassem para a base em Tarquínia. As missões de apoio aos aliados, nas imediações do Vale do Pó, objetivava impedir que as forças alemãs recebessem qualquer tipo de abastecimento que as permitisse progredir sobre território italiano.

Linha imaginária limite das ações aliadas contra a progressão do inimigo.

Pontos de interceptação das tropas nazistas que tentam avançar pelo Vale do Pó.

Comboio e tropas alemãs em tentativa de progressão.

Após as primeiras missões, logo mais um integrante brasileiro fazia parte da esquadrilha, porém sempre como Ala do Líder. De um modo geral as operações eram de “bombardeio picado”, ou seja, era escolhido cuidadosamente um objetivo e num vôo rasante eram despejadas bombas sobre o principal alvo, a estrada de ferro, um comboio ou uma ponte, sempre com a determinação de impedir que a frente alemã recebesse suprimentos. Em seguida antes de retornar à base os pilotos vasculhavam a região buscando alvos suspeitos secundários sem atacá-los, mas reportando aos comandantes da operação o que haviam visto.

Em missão de varredura, Comandante e Ala brasileiros, Líder prateado americano
tendo como Ala um brasileiro fotografando.

O reconhecimento da competência de nossos pilotos veio logo na 28ª missão em 12 de novembro de 44, quando decolam as três esquadrilhas totalmente compostas por brasileiros, tendo como comandante do primeiro grupo o Major Nero Moura. Embora tenha sido apenas uma missão de “varredura”, ou para observar a situação de alvos na região de Verona, foi desempenhada com eficácia e riqueza de detalhes. Nossos pilotos foram tão meticulosos em suas observações que ao regressarem três deles tiveram que pousar em Pisa por falta de combustível suficiente para alcançar a base de Tarquínia. Logo estavam sendo liberados para atacar alvos de oportunidade no retorno e as missões vão se tornando cada vez mais perigosas, passando de varredura para “reconhecimento armado” e em seguida para “bombardeio picado”, nas quais em vôo a baixa altura para evitar a artilharia inimiga, passavam a metralhar alvos previamente identificados. Essa prática também chamada de “corta grama” impedia que fossem utilizados os canhões anti-aéreos sem que o inimigo metralhasse sua própria gente.

Preparando armamento para fazer fogo contra alvos inimigos.

"UM SOUVENIR DA FAB"...e que souvenir.

Ilustração demonstrando o mergulho sobre o alvo, o "vôo picado".

Além de fotografar os pilotos também filmavam suas ações, como no caso
desse comboio prestes a ser metralhado...

... e da locomotiva e composição sendo atingidos pelos disparos da metralhadora.

Ilustração mostra a surpreendente explosão de um comboio atingido
quando o B6 estava retornando de uma missão.
Era um alvo de oportunidade... e que alvo.

Rara imagem do P-47 - B6 em pleno ar.

Os audazes "cortadores de grama" após atacarem alvos inimigos se defendem
em vôo rasante máximo.

A participação da FAB foi de vital importância para o sucesso das forças terrestres contra o avanço das tropas inimigas, principalmente durante a tomada do Monte Castelo pela FEB. Após infrutíferas incursões da infantaria o bombardeio da artilharia alemã pelos aviões brasileiros, permitiu que os pracinhas atacassem de modo conclusivo o reduto alemão que não teve senão na redenção a única alternativa para assegurar a sobrevivência dos que restaram defendendo aquele ponto estratégico. Com o fim da guerra os aviões que estavam em poder do 1º GAvCa foram levados para a base de Capodochino onde foram parcialmente desmontados para serem embarcados para o Brasil. Infelizmente nesse traslado, durante o pouso uma das aeronaves acidentou-se devido a problemas mecânicos e com perda total apenas os 25 restantes chegaram ao Brasil.
A manchete do Diário Carioca faz justiça à participação da FAB
na tomada de Monte Castelo, no auxílio aos heróicos irmãos pracinhas da FEB.

O vôo decisivo do P-47 - A4 do Ten. Av. Martins Torres nos céus da Itália.

O mesmo A4 repousa como se voasse "sentando a pua", sobre os jardins
do Museu e Casa do Expedicionário Brasileiro na cidade de Curitiba - Paraná.

Assim como haviam sido levados até a Itália pilotos e demais pessoal de apoio e manutenção retornou ao torrão natal a bordo de um navio de transporte de tropas norte-americano, juntamente com os expedicionários do 1º Escalão da FEB. No entanto, vinte oficiais seguiram para os EUA para trazer ao Brasil novas aeronaves P-47 Thunderbolt e com isso melhor compor os equipamentos da FAB. Conseguiram chegar a tempo de juntar-se aos demais membros do 1º Grupo de Aviação de Caça Brasileiro e com eles desfilaram no Rio de Janeiro, então Capital da República, junto às tropas de infantaria na grande “Parada da Vitória” em julho de 1945.
Desfile da Vitória com os pilotos em jipes de combate.

Aqui prestamos uma singela homenagem aos valorosos aviadores da FAB que, no cumprimento do dever e na defesa da verdadeira Democracia, deram a vida ou sofreram com coragem a privação da liberdade nas mãos dos inimigos.

1 – 2º Ten. Aviador Gastaldoni - 18/05/1944 – Acidente em treinamento nos EUA.
2 – 2º Ten. Av. Cordeiro - 1944 – Abatido em missão.
3 – 1º Ten. Av. Sapucaia - 07/11/1944 – Queda do P-47 por falha mecânica.
4 – 1º Ten. Av. Waldir - 16/11/1944 – 1ª missão de varredura; colisão no ar.
5 – 2º Ten. Av. Rittmeister - 16/11/1944 – 1ª missão de varredura com Waldir colidiram no ar.
6 – 1º Ten. Av. Medeiros (32 missões) - 02/01/1945 – Abatido atacando locomotiva.
7 – 1º Ten. Av. Aurélio (16 missões) - 22/01/1945 – Atingido dentro do cockpit.

A última homenagem dos companheiros a Gastaldoni.

1 – 1º Ten. Av. Motta Paes - 23/12/1944 – Atingido foi feito prisioneiro em campo de concentração.
2 – Aspirante Av. reserva Canário (51 missões) – Em 27/01/1945 durante sua 50ª missão foi atingido perdendo cerca de 1,20 m. da asa direita, conseguindo retornar e pousar em segurança. Na missão seguinte em 15/02 é novamente atingido saltando em território alemão, mas foi resgatado por soldados da FEB.
3 – Cap. Av. Kopp - 07/03/1945 – Atingido atacando depósito de munições, acabou a guerra lutando em terra ao lado dos partisans italianos.
4 – 2º Ten. Av. reserva Armando (62 missões) - 09/04/1945 – Atingido, saltou em território alemão e foi resgatado.

Hábeis e audazes pilotos da FAB na Esquadrilha da Fumaça.
Estimulando a juventude para uma bela carreira militar.


Dos 25.000 bravos pracinhas da FEB que partiram para a Itália, 462 tombaram em combate. Embora em menor número os componentes da Força Aérea Brasileira, entre pilotos e pessoal de apoio, também escreveram com bravura o nome da FAB nesse triste episódio da história da humanidade. Para quem desejar mais informações a respeito desse assunto sugiro que assistma  ao documentário "Senta a Pua - A Aviação de Caça do Brasil na Segunda Guerra Mundial" ou façam uma visita ao site www.sentandoapua.com.br duas importantes fontes de onde a maior parte das informações e imagens aqui contidas foram emprestadas.
Muitos jovens brasileiros sonharam um dia em poder ter nas mãos o comando de uma aeronave como a que nossos Heróis fizeram essa história. Isso os levou a tentar trilhar o mesmo caminho e posso lhes assegurar que conheci pelo menos vinte e quatro desses jovens sonhadores em pilotar pelo menos um North-American T-6, entre os quais eu mesmo me incluí um dia.

Com alguma semelhança ao P-47 o North-American T-6, elegante em pleno ar
com as cores originais da Força Aérea Brasileira.

Relíquia na entrada do CINDACTA II em Curitiba.
Gloster Meteor F-8 o primeiro jato a voar nos céus do Brasil.

Os jovens sonhadores junto ao NA T-6 na antiga Base Aérea de Curitiba hoje CINDACTA II.
S1-63-014 Marcos Nogueira e S1-63-010 Douglas Tomass.

Mesmo não tendo realizado o sonho de vir a ser um piloto da FAB,
sinto orgulho de um dia haver pertencido aos quadros da gloriosa Força Aérea Brasileira.
Tornei-me Projetista em Arquitetura e Douglas fez algumas horas de vôo
no Aeroclube de Curitiba, mas tornou-se Advogado em Itararé-São Paulo.


Crédito das imagens utilizadas:
Site do Min. da Aeronáutica
Portal Sentando a Pua
Documentário “Senta a Pua – A Aviação
de Caça do Brasil
na Segunda Guerra Mundial”
Diversos no Google Search

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