sábado, 30 de abril de 2011

UFOS, OVNIS e...-parte 1


Discos  Voadores,

naves interplanetárias extraterrestres e seus tripulantes, de há muito povoam o imaginário dos “terráqueos” de um modo geral. Os aficionados no assunto chegam a buscar nas escrituras religiosas sinais ou citações que são interpretadas como prova da “visita” de seres de outros mundos ao nosso planeta. A depender da época, inclusive, tais acontecimentos teriam sido descritos como a presença de figuras celestiais, ou deuses, de acordo com a cultura de quem os teria visto ou a forma como são feitos esses relatos. Baseado justamente em algumas dessas fontes um certo Erich Von Daniken após ter feito a leitura de antigos escritos indianos, que falavam de seres vindos do céu em suas máquinas de fogo, lançou vários livros dentre os quais “Eram os Deuses Astronautas ?” tornou-se um dos best-sellers dos anos setenta, aguçando ainda mais com suas teorias o questionamento sobre as origens da humanidade no planeta Terra.

A pedra de Ingá a 80km de João Pessoa possui inscrições rupestres
que para muitos seriam naves álienígenas.

Medindo 4 x 2 metros o painel entalhado sobre a tumba
maya de Pacal Voltan faz imaginar um astronauta em lançamento.

Curiosamente em uma tumba egípcia, em uma das vigas
o detalhe mais intrigante...

...quem é capaz de ignorar a semelhança dessas incrições com aparelhos
tão conhecidos modernamente?

Um moderno astronauta na Porta de Ramos da Catedral de Salamanca
que foi construída entre 1513 ?
Apenas um deslize dos arquitetos que trabalharam na restauração
moderna de alguns detalhes da obra.

Aparições e registros de objetos voadores não identificados, os populares OVNIS, teriam se intensificado a partir do término da segunda guerra mundial. Um dos mais emblemáticos teria ocorrido em junho de 1947 quando em Roswell no Novo México/Estados Unidos, um fazendeiro deparou-se com uma série de destroços metálicos em uma área de seu rancho. Sabendo que, por conta de relatos sobre a aparição objetos voadores sob a forma de discos, alguns jornais de seu País haviam oferecido uma recompensa para quem lhes entregasse uma prova material da existência dessas naves, recolheu alguns desses destroços e os levou até o Xerife do condado de Chavez que após ouvir seu relato, imediatamente fez contato com a base aérea de Roswell. A notícia vazou para a imprensa e o pequeno jornal de Roswell publicou a inacreditável manchete “Aeródromo Militar de Roswell captura disco voador em rancho na região”.


A fantástica manchete do "Roswell Daily Record".

Parte dos destroços do "ovni" recolhido em Roswell.

Aquela manchete causou verdadeiro alvoroço na população local, reforçada pelas declarações feitas dias antes por um piloto que teria avistado sobre o Oregon o que descreveu como “aeronaves em forma de discos” deslizando na superfície de um dos lagos daquele estado. Isso foi o suficiente para que a imprensa cunhasse o termo “disco voador” que até hoje ainda é utilizado quando se trata desse assunto. Autoridades oficiais representadas pelo Exército americano desmentiram ambos os relatos explicando que em Roswell haviam sido encontrados apenas destroços de um balão meteorológico enquanto o que aquele piloto avistara sobre o lago do Oregon teria sido uma “grande revoada de grupos de pássaros migratórios”.

Revoada de pássaros migratórios que assume um formato interessante.

No ano seguinte ao incidente de Roswell, mais um caso toma as manchetes dos jornais americanos e de grande parte do mundo em decorrência de seu trágico desfecho. Conhecido na literatura ufológica como “Caso Mantell”  tal fato se deu em janeiro de 1948 no espaço aéreo de Fort Knox, também nos Estados Unidos. Uma esquadrilha de aviões F-51D Mustang regressava de uma missão de exercício, quando foi notificada pela torre de controle da existência de um objeto não identificado que havia sido avistado naquele espaço aéreo. Prontamente autorizados, e devidamente orientados em relação à posição do suposto objeto, três dos aviões saíram em sua perseguição, enquanto o quarto aterrissava por estar com pouco combustível. Comandando a esquadrilha estava o capitão Thomas Mandell que com os outros dois pilotos acelerou na direção do objeto avistado que subia quase na vertical, em grande velocidade.

Ilustração que dá uma idéia do que teria acontecido.
O pequeno e limitado Mustang em perseguição ao que seria um OVNI.

A certa altura apenas um dos companheiros de Mendell comunicou que estava sem máscara de oxigênio e não podia acompanhá-lo e logo depois foi a vez do outro piloto abandonar a perseguição por estar acabando o oxigênio que usava para enfrentar grandes altitudes e como já haviam atingido os 6.900 metros seria arriscado continuar. Thomas Mendell, no entanto, manteve-se em seu objetivo ultrapassando os 7.500 metros e em um dos últimos comunicados a torre o ouviu dizer excitado: “Estou chegando perto dele”... Momentos mais tarde seu avião era visto despencando descontrolado em parafuso na direção do solo. Investigadores da Força Aérea Americana examinando os destroços admitiram que seu piloto tinha perdido a consciência e conseqüentemente o controle de sua aeronave por falta de oxigênio e que ele havia saído em perseguição de um novo balão meteorológico, o Skyhook, lançado pela Marinha americana.

Percebe-se que esse balão carrega equipamentos que podem
dar margem a diversas interpretações.

Esse balão fazia parte de um projeto secreto e tinha cerca de 30 metros de diâmetro além de ser revestido com uma camada de folhas de alumínio, o que explica a surpresa dos controladores da torre diante daquele objeto prateado e brilhante. As autoridades americanas, no entanto, não conseguiram evitar os rumores sensacionalistas de que um caça da Força Aérea havia sido abatido por um OVNI, dando a esses supostos aparelhos extraterrestres a imagem de que não estariam em missão pacífica em nosso planeta.

Nos dias atuais a NASA continua lançando balões de pesquisa
atmosférica com formatos os mais curiosos...

...como esse que está sendo levado para o ponto de lançamento.

Curiosamente durante uma das missões da FAB nos céus da Itália, mais precisamente na 72ª missão de combate em 10 de dezembro de 1944, era feito o seguinte registro no relatório dessa missão: “A 15.000 pés (4.600 m) se dirigindo para o Norte foi avistado um avião não identificado sobre BOLOGNA, deixando um rastro de condensação branca. Uma esquadrilha americana estava discutindo se era um jato ou um P-38. Às 10:05 o piloto viu um ponto brilhante que começou a ficar cada vez maior até que foi dito ser um P-38. A esquadrilha estava a 1.400 pés (400 m) nos dois avistamentos.”
Embora o “Gloster Meteor” tenha sido o primeiro jato aliado a participar de missões de combate, principalmente na perseguição e derrubada das bombas V1 lançadas pelos nazistas, não era comum um deles estar sobrevoando naquela altitude o mesmo espaço aéreo sobre o qual os P-47 Thunderbolt dos aliados tinham total domínio. Por outro lado, um avião modelo Lockheed P-38 Lightning, devido à sua configuração inconfundível, um bimotor que possuía duas caudas, teria sido facilmente identificado por experientes aviadores. Permanece aí a dúvida quanto à origem e identidade do tal “ponto brilhante” mencionado nesse avistamento.

Um dos primeiros jatos de origem inglesa, em perseguição a uma bomba alemã V-1.

O antigo Lockheed P-38 Lightning de duas caudas.

Há também relatos na imprensa de situações tão cômicas que conseguem ridicularizar a idéia da existência desses aparelhos voadores que de tempos em tempos são avistados por uma ou mais pessoas. É o caso acompanhado por publicações no jornal “A Tarde” da Cidade do Salvador, capital da Bahia, em 6, 8 e 9 de março de 1980.
O desaparecimento no ano de 1976 de um helicóptero e sua tripulação que até então não havia sido localizado, levou certa “entidade carioca ligada a assuntos espaciais” a afirmar que os tripulantes do aparelho seriam devolvidos por um disco voador. A descida do disco estava prevista para o dia 8 daquele mês em uma fazenda do município de Cândido de Abreu estado do Rio de Janeiro. Nem é preciso dizer que apesar de todo aparato organizado para aguardar os extraterrestres que viriam de Júpiter trazendo as quatro pessoas que teriam sido seqüestradas por um OVNI, resultou em total desapontamento e revolta na multidão que acorrera ao local. Aos organizadores e a tal entidade restou a ajuda e proteção policial para sair da região, para não sofrer corretivos da multidão.

Objetos da cultura indígena centro-americana que representam indivíduos
transportando seus produtos agrículas ás costas...

...que de certa forma coincidem com a indumentária de um moderno
astronauta em seu passeio pelo espaço.

É verdade que há alguns objetos, ídolos e artefatos descobertos por expedições arqueológicas que desafiam o entendimento de cientistas e técnicos, não apenas pela forma, mas principalmente pelo material de que são feitos. Alguns, como o crânio de cristal encontrado enterrado durante escavações em ruínas Mayas no ano de 1924, que reproduz perfeitamente o crânio humano, ou as interessantes esferas de pedra da Costa Rica, feitas de granodiorito, uma rocha ígnea, isto é, formada por alta temperatura e semelhante ao granito em dureza. Exaustivamente estudados tais objetos ainda não tiveram definidas sua origem ou razão de haverem sido elaborados.

O famoso crânio de cristal elaborado em uma técnica que seria impossível
de acordo com o local em que foi encontrado.

As esferas de pedra da Costa Rica cujo tamanho varia
de alguns centímetros a alguns metros de diâmetro.

As esferas são encontradas em terra e também em pontos das praias contarriquenses.

Algumas explicações preliminares não passam de pura especulação. O crânio teria sido feito com tecnologia alienígena relacionada com os cientistas da civilização do continente perdido de Atlântida, a razão para a tal expedições. Já as teorias sobre as esferas passam por representação de naves extraterrestres, objetos de culto religioso a “acumuladores de energia telúrica”. Na Ilha da Páscoa os chamados Moais, estátuas de pedras esculpidas por primitivos indígenas que ainda habitam aquela ilha, para muitos representam as figuras de alienígenas gigantes que os teriam visitado, mas até mesmo esses habitantes modernos não sabem a razão de ter sido gasto tanto tempo e energia para algo aparentemente insignificante e sem utilidade.

Algumas dessas estátuas ainda se encontram parcialmente enterradas.

Outras estão enfileiradas, tal qual um importante comitê de recepção.

Enquanto nada do que mencionamos tem sua definição concreta, é inevitável que uma pergunta seja feita imediatamente, não somente sobre os UFOS e OVNIS, mas ainda sobre os extraterrestres:

Eles realmente existem?
 

3 comentários:

  1. Marcos,
    As incrições rupestres, remetem a pinturas rupestres....os petróglifos que é o caso da pedra do Ingá, fazem parte de outra nomeclatura e tecnica...
    abs
    Carlos

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  2. Marcos,
    Por esquecimento, não fiz comentario do seu Blog... é muito Simpatico.

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  3. Carlos.
    Antes de mais nada grato por visitar nosso blog e por se interessar pelo assunto. Esclareço que o termo "rupestre", ou "arte rupestre" na verdade se aplica às duas manifestações conhecidas: gravação ou inscrição em rocha, esculpidas como na pedra do Ingá, ou apenas pintadas como as mais comuns encontradas em cavernas.

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