sexta-feira, 6 de maio de 2011

UFOS, OVNIS e...-parte 2

Enquanto em todos os relatos anteriores e inúmeros outros, se discute a possibilidade de que esses objetos voadores sejam tripulados e conduzidos por seres inteligentes de mundos que desconhecemos, há alguns pontos que nos remetem a uma questão elementar; Porque civilizações tecnologicamente tão avançadas, suficientemente hábeis para construir aparelhos fantásticos que têm a capacidade de percorrer distâncias siderais inimagináveis enviariam seus exploradores até nós, sem se revelar?

Eles realmente existem ?

São inúmeras as formas de responder tal questão que vão desde a mais delirante até a mais absurda. Muitos são aqueles que juram haver entrado em contato com extraterrestres. Alguns chegam até a descrever com riqueza de detalhes, forma, modo de vestir, som da voz emitido telepaticamente, etc. etc.. É atribuída a esses seres, por exemplo, a intenção de nos prevenir da forma perigosa como estamos cuidando de nosso mundo, como se fossem guardiães do Universo, ou então que estão apenas nos observando como estudiosos de nossa “primitiva espécie”. Ocasionalmente “capturam um de nossos exemplares humanos”, para melhor entender nossa natureza, tal qual biólogos interplanetários. Desconsideremos a parcela daqueles que entendem que tais “visitantes” têm origem quase divina, enviados por uma entidade superior com a missão de salvar alguns de nós, de um fim trágico inevitável que nos está reservado por nos comportarmos tão mal uns com os outros e com a mãe Terra.

Ashtar Sheran quase uma divindade extraterrestre.

Momento de sequestro ou abdução.

A possível visão de quem está sendo "examinado".

Imaginando que seres tão avançados estariam interessados em nos conhecer de perto, não seria mais inteligente se, de uma vez por todas, se revelassem aos habitantes do lugar de seus interesses, no caso, a nós simples terráqueos? Mas, o que se noticia são apenas aparições fugazes sem que se possa ao menos registrá-las de forma concreta, legível e compreensível. Imaginando também que para essas missões a escolha dos indivíduos para levá-las a efeito teria que considerar fatores de risco desconhecidos, qual inteligência ousaria sacrificar seus mais brilhantes cientistas, ou militares nessas empreitadas? Com certeza nenhuma autoridade ousaria arcar com tamanha responsabilidade.

Imagem do que seria um dos  ETs abatido em Roswell.

Mais dramática um perfeito trabalho de maquiagem?

Sabemos que antes de colocar um homem fora da zona atmosférica de nosso planeta com total segurança, foram feitas experiências que infelizmente vitimaram alguns pobres animais de laboratório. A cadelinha Laika em novembro de 1957, foi o primeiro ser vivo a ser colocado em órbita ao redor da Terra pelos russos, além das macacas Baker e Abel, duas fêmeas lançadas em maio de 1959 pelos americanos sendo que essas últimas retornaram em segurança ao solo terrestre, o que não aconteceu com Laika. Caberia aqui mais uma questão: porque apenas fêmeas desses animais foram preferencialmente escolhidas? A resposta talvez seja a de testar com segurança se tal experiência não afetaria a capacidade delas de gerar filhotes normais e saudáveis após estar por algum tempo sem a influência da força gravitacional terrestre.

Laika na cápsula em que iria fazer uma viagem sem retorno.

"Miss Baker", sendo preparada para lançamento.

As macaquinhas Baker e Abel, depois de rápida viagem ao espaço
retornaram sãs e salvas.

Posteriormente a esses feitos, outras experiências foram realizadas até que nossos cientistas consideraram que poderiam colocar um ser humano em órbita com segurança e foram os russos os primeiros a fazer isso. Em 12 de abril de 1961 sobe ao espaço, apertado em uma pequena cápsula atrelada ao foguete russo Vostok I, o jovem militar de 27 anos Yuri Gagarin que maravilhado com o privilégio de ser o primeiro terráqueo a avistar nosso mundo desde o espaço, conseguiu dizer a célebre frase “A Terra é azul”. Foi apenas uma única volta completa ao redor da Terra, mas o feito inédito comprovaria a possibilidade do homem transpor os limites de nossa atmosfera e retornar em segurança. Embora tenha sido uma rápida missão ao redor de nosso planeta, em nenhum momento Gagarin mencionou qualquer outra coisa que tenha visto, além do “Planeta Azul” e da profunda negritude do Universo ao seu redor.

A manchete que mudaria a história da conquista espacial.
No canto inferior direito a frase do cientista Von Braun:
Para chegar na frente, USA têm de correr como o inferno”

Yuri Gagarin o primeiro ser humano a ver a Terra desde o espaço.

A declaração de Wernher Von Braun, cientista alemão, foi o responsável pelo aperfeiçoamento da propulsão a jato utilizada nas bombas V-2 na Alemanha durante a Segunda Grande Guerra. Com derrota nazista, para evitar ser levado para a Rússia, entregou-se voluntariamente aos americanos juntamente com seus principais auxiliares em maio de 1945. Naturalizando-se cidadão americano, passou a integrar o seleto grupo de cientistas da NASA dirigindo os programas de vôos tripulados que após o sucesso russo de lançamento de Yuri Gagarin, daria início à corrida entre americanos e russos para se colocar na Lua os primeiros seres humanos. Mesmo assim, algumas missões foram abortadas por apresentar risco à integridade física desses astronautas.

Von Braun e equipe ao se entregarem aos americanos.


O cientista em seu gabinete da NASA.

Em 21 de julho de 1969 finalmente cientistas americanos conseguiram fazer chegar até a Lua três astronautas e colocar dois deles na superfície de nosso satélite. O primeiro a descer do módulo utilizado para isso foi Neil Armstrong, comandante da missão Apollo 11. Em seguida descia o piloto Edwin Aldrin, enquanto Michael Collins permanecia em órbita no módulo lunar, a nave principal que os recolheria e traria de volta à Terra. Armstrong em sua emoção ao se tornar o primeiro ser humano a pisar o solo lunar diria a frase que se transformaria em um verdadeiro slogan dessa missão “É um pequeno passo para um homem, mas um gigantesco salto para a humanidade.”
Com o avanço tecnológico finalmente fomos capazes de construir um equipamento que remotamente está explorando uma pequena região de Marte, já que o risco e as condições para enviar uma nave tripulada até aquele planeta ainda não são possíveis de se avaliar.

A cápsula de alunisagem, fotografada desde o múdulo lunar, descendo
na direção da superfície da Lua.

A descida emocionante do primeiro homem na Lua.

Primeira impressão da presença do homem em outro corpo celeste.

Neil Armstrong, o piloto Michael Collins e Edwin Aldrin.

..."E a águia pousou no Mar da Tranquilidade."

Então, considerando sua existência, voltemos aos extraterrestres que por alguma razão estejam explorando outros recantos do Universo. É de se imaginar que para isso tenham desenvolvido tecnologia de propulsão e exploração que seja suficientemente veloz e capaz de vencer distâncias medidas em anos luz, dispensando o acompanhamento de seus cientistas, ou militares, nesse processo. Mais lógica é a utilização de sondas, como a esquisitíssima Spirit que a NASA enviou a Marte em 2003, esterilizadas e passíveis de estar totalmente isentas de impureza do lugar de origem, com muito pouca possibilidade de retorno, porém como aquela, enviando informações sobre o local em que foi colocada. Digamos que também tenham desenvolvido um sistema de captura de amostras, objetos ou até criaturas viventes que estejam ao seu alcance, mas é muito pouco provável que o façam conscientemente, mais ou menos como estamos fazendo no planeta vermelho.

O pequeno Spirit primeiro explorador em solo marciano.


Uma desolada visão da inóspita paisagem de Marte.

Os tais “seres extraterrestres” são descritos por aqueles que juram haver tido contato com os mesmos, de várias maneiras. Ora são pequeninos seres acinzentados, de olhos enormes, braços e cabeças disformes para o tamanho do corpo, ou então verdinhos e pequeninos como os clássicos “habitantes de Marte”, ou ainda como reluzentes e belas figuras que mais se assemelham a divindades ou anjos celestiais. Muito se tem feito em filmes de ficção com essas imagens, desde simpáticos e cativantes seres, como o homúnculo de “ET o Extraterrestre”, cuja divertida frase “ET. Phone Home” nos remete a um ser de outro planeta perdido no nosso, aos pequeninos e silenciosos seres que saem de uma fantástica nave musical no filme “Contatos Imediatos de 3º Grau”, para recepcionar supostos escolhidos a lhes acompanhar em sua jornada pelo Universo. Há ainda, tal qual acontece em “Cocoon”, seres luminosos que se disfarçam de humanos para uma livre incursão em nosso planeta.

"ET phone home!" a frase do pequeno ser que possuía a cura na ponta dos dedos.

Silenciosos e pequeninos recepcionistas saem da nave para acompanhar
alguns "convidados" para uma viagem interplanetária.

Etéreos e quase angelicais os seres de "Cocoon".

Como sabemos muito bem, a imaginação humana não tem limites quando se trata de buscar explicação para o inexplicável. Percebe-se que este é um assunto aparentemente inesgotável, além de sujeito às mais diversas interpretações e conclusões. Responder à questão se extraterrestres existem ou não, deve ficar por conta de cada um, mas particularmente posso afirmar que, apesar dos cálculos da imensa quantidade de planetas existentes apenas em nossa galáxia, capazes de abrigar formas de vida inteligente, talvez com alguma semelhança à nossa, coloco-me ao lado daqueles que hesitam em acreditar nisso. Espero não estar parecendo incoerente ao dizer isso, principalmente depois de haver publicado aqueles relatos e tantas imagens capturadas – quase disse “abduzidas” – desde diversos sites na internet.

Com agradáveis formas tão semelhantes à nossa...

...ou de aparência bastante estranha...

...verdes, marrons ou descoloridos, os extraterrestres ainda irão povoar
por muito tempo o imaginário dos seres humanos.

Uma curiosa mensagem gravada em ouro está vagando pelo espaço,
esperança de que seja encontrada por seres inteligentes que consigam decifrá-la.

Em verdade creio até que a esperança de se encontrar mais alguém nessas “tantas moradas”, infinito afora, se torna importante quando o esforço resulta em benefícios tecnológicos para o próprio habitante de nosso Planeta, com o desenvolvimento de subprodutos necessários a essa empreitada. Novas ligas metálicas, componentes eletrônicos de comunicação, materiais plásticos diversos, relógios e aparelhos digitais, microcomputadores com capacidade de trabalho nunca imaginada, equipamentos que possibilitam acompanhar o funcionamento de órgãos do corpo humano a milhares de quilômetros de distância e muito mais. Tudo isso é subproduto das pesquisas espaciais que, quase sem percebermos, fazem parte de nosso cotidiano, sem contar que alguns se tornam rapidamente obsoletos e logo substituídos por outros mais avançados.

A cada missão espacial são desenvolvidos novos e mais perfeitos equipamentos,
muitos deles já estão sendo utilizados por todos nós.

A placa de circuito integrado com microcondutores já faz parte de nosso dia-a-dia
em diversos obljetos de uso comum.

Alguns de nossos computadores domésticos atuais são mais eficientes
e poderosos que aqueles utilizados para colocar um homem na Lua.

Confesso que houve uma época em que acreditava em discos voadores, seres extraterrestres e algo mais, porém o sonhador deu lugar ao racional e, convenhamos, é realmente difícil admitir conscientemente tal possibilidade, principalmente quando se observa em imagens que temos visto nos dias atuais, a vastidão fria e inóspita do Universo.

Huble o telescópio que tem nos enviado imagens perfeitas e às vezes intrigantes
dos confins do Universo; um imenso vazio de corpos brilhantes.

Entre nuvens de poeira cósmica, galáxias e estrelas brilhantes
a esperança de não estar só nessa imensidão, alimenta o imaginário da humanidade.

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